Loading color scheme

Decapitated disponível “Cancer Culture”, novo álbum de estúdio da banda polonesa de Death Metal

 

Decapitated Cancer Culture 500pxApós oito álbuns de estúdios, o DECAPITATED passou de ser uma banda de adolescentes de uma pequena cidade da Europa Central a se tornar uma das bandas que lideram hoje o Death Metal. A cada álbum lançado, os caras expandem ainda mais o som da banda mas sem nunca perder a autenticidade e integridade do gênero.

A música do DECAPITATED é uma arma forjada por quatro jovens de uma histórica cidade fortificada medieval na Polônia, que os catapultou para o topo de uma subcultura mundial. E assim como uma rosa no jardim do diabo, a história triunfal do DECAPITATED se constrói através de tragédias.

Depois do lançamento do álbum “Anticult” de 2017, a revista “Metal Hammer” declarou que o DECAPITATED era “um sério sucessor de nomes como Pantera e Lamb Of God. Uma banda que pode atrair novas legiões para o mundo do metal como um novo campeão”. E o seu sucessor e novo álbum, “Cancer Culture”, cumpre com mérito essa promessa.

O álbum traz um som devastador e instantaneamente reconhecível com abundantes ganchos sinistros; além dos tão esperados hinos como ‘Last Supper’, ‘Hello Death’, ‘Just Cigarette’, ‘No Cure’, ‘Iconoclast’ e a faixa-título. Todas estas músicas, e o resto do tracklist, brilham graças à produção sonoramente nítida e implacavelmente bombástica.

Também há uma ênfase recém-nascida nas melodias, se aventurando em territórios mais sombrios e até mais românticos. Wac?aw "Vogg" Kie?tyka (guitarra), Rafa? "Rasta" Piotrowski (vocal), Pawe? Pasek (baixo) e James Stewart (bateria) se mostram no auge neste novo álbum e nos entregam uma performance espetacular. “Cancer Culture” também conta com as participações especiais da vocalista Tatiana Shmayluk da banda Jinjer e de Robb Flynn, frontman do Machine Head.

“Mudamos nosso jeito de gravar de álbum para álbum”, explica o compositor e mente criativa Vogg. “Cada álbum é diferente do anterior, o que eu acho que é de alguma forma uma tradição na nossa banda, uma marca registrada. Claro que não é algo que planejamos fazer, acontece naturalmente. Gosto de explorar novos territórios musicais e sempre ser honesto com os sentimentos que coloco no que componho. Não pretendo fazer algo mais melódico, romântico, brutal ou qualquer outra coisa. É muito orgânico, independentemente da forma como estou me sentindo no momento. Isso pode ser arriscado para algumas bandas, mas nossos fãs sabem que nunca fazemos a mesma música duas vezes. Queremos surpreender e mostrar como a música é versátil”.

Mas isso não quer dizer que o DECAPITATED se afastou dos elementos inflamáveis que o gerou. “Cancer Culture” é técnico e intenso, com desafiadores blast beats, contrabaixo e velocidade. “Sempre há algo novo para esse tipo de música mas, ao mesmo tempo, será baseado em minhas raízes”, diz Vogg. “Bandas de Death Metal da Flórida, Thrash Metal da Bay Area, Death e Thrash polonês; tudo o que eu amava ouvir enquanto crescia”.

Como tem sido desde o início, Vogg é o principal compositor e seu estilo de guitarra é realmente reconhecível. O álbum “Anticult” misturou sons ainda mais diversos: Death, Grind e Black Metal atmosférico; Stoner Rock com groove e Metal pós-moderno com crunch; em tempos deliciosamente variados. Eles conseguiram esse feito sem sacrificar o seu som, a sua assinatura, remontando aos maiores pontos fortes do início de carreira. De alguma forma, “Cancer Culture” aumentou a aposta novamente.

O confinamento obrigatório devido à pandemia resultou na maior quantidade de tempo que o DECAPITATED teve para fazer um álbum desde sua estreia. Antes de entrar no estúdio, a banda ensaiou com frequência. A pré-produção e as sessões levaram 15 meses.

O DECAPITATED sempre buscou o melhor trabalho de produção possível, com a maior riqueza sonora e, desta vez, não foi diferente. No passado, a banda contratou produtores de primeira linha como Daniel Bergstrand (Meshuggah, In Flames) e the Hertz Brothers (Behemoth, Vader) e os melhores engenheiros de som da Polônia, incluindo Tomasz Zed Zalewski, vencedor e ainda muitas vezes nominado ao Grammy polonês.

“Cancer Culture” soa brilhante, moderno e saboroso. “É tudo orgânico, puro e claro, mostrando a verdadeira face da banda”, insiste Vogg. O DECAPITATED confiou a mixagem do novo álbum a David Castillo no Fascination Street Studios e no Studio Gröndahl e ao lendário produtor estadunidense Ted Jensen. Com certeza, os fãs de longa data e novos fãs se conectarão à variedade de profundidade atmosférica das dez faixas infinitamente energéticas e criativas de “Cancer Culture”.

O álbum não é menos rico tematicamente. Como fez com “Carnival Is Forever” de 2011, o jornalista Jarek Szubrycht compôs as letras e o título do álbum para “Cancer Culture”. “Ele escreveu as letras para nós pela segunda vez e essas letras são incríveis”, diz Vogg. “Ele não é um escritor típico. É tudo sobre o que estamos fazendo como pessoas, os tempos atuais, como parece que nunca aprendemos com nossos erros”.

Szubrycht explicou: “Estas são músicas sobre a desproporção entre os sonhos, ambições e aspirações da humanidade (y das pessoas como indivíduos) e as reais capacidades humanas. Sobre o fato de que todo poder e todo triunfo são inatamente fadados ao fracasso. E também, como a religião é uma mentira sofisticada que tanto queremos acreditar porque temos medo do nada. Somos tão estúpidos e míopes que destruímos tudo o que tocamos, incluindo a Terra que nos deu à luz e nos nutre”.

Ele acrescentou que as letras “abordam as questões relativas à internet, uma grande invenção (e mais amplamente, tecnologia), como o espaço onde principalmente derramamos frustrações, espalhamos superstições e mentiras, alimentamos o ódio e alimentamos nossa baixa autoestima. Todos os tropeços do poder nas mídias sociais e as explosões de raiva não valem nada porque somos apenas uma aberração temporária, um micro erro na escala cósmica. Não restará nenhum rastro depois de alguns segundos. São letras coloridas com decepção, pessimismo e falta de ilusão”.

Szubrycht é o vocalista da banda de Metal Avant-Garde chamada Lux Occulta, cuja formação inclui Vogg na guitarra. Esta banda não é o único projeto de Vogg fora do DECAPITATED. Como parte de sua história improvável e inspiradora de perseverança e força criativa inegável, Vogg se juntou ao Vader por um breve período em 2008. Em setembro de 2019, ele se tornou o guitarrista principal do Machine Head.

E falando do Machine Head, o vocalista e guitarrista Robb Flynn contribui com um vocal assombrosamente espetacular para a faixa ‘Iconoclast’. “Os vocais limpos são algo realmente novo no DECAPITATED”, observa Vogg. “É realmente único e incrível”.

Tatiana Shmayluk, uma formidável “gritadora”, também seguiu a mesma rota de Flynn enriquecendo a faixa ‘Hello Death’ com seus vocais limpos. “Jinjer é uma das bandas mais interessantes do Metal dos últimos anos”, diz Vogg. “E os vocais da Tatiana na música vão surpreender algumas pessoas”.

Conduzida pela paixão e integridade de Vogg, a ênfase tanto na criatividade quanto na técnica faz do DECAPITATED um dos líderes do gênero em 2022 e além. Os fãs da banda demonstram continuamente confiança e certeza absoluta do que o DECAPITATED vai entregar.

“Cancer Culture” é um grande passo para a banda e para o gênero. E mais uma obra-prima imperdível!!!

Adquira sua cópia em https://bit.ly/3vLdLHP.

Um lançamento da parceria Shinigami Records/Nuclear Blast Records.

Shinigami Records nas redes sociais:

Facebook - @ShinigamiRecords
Instagram - @shinigami.records.br
Twitter - @shinigamirec

Leave your comments

Comments

  • No comments found